terça-feira, 7 de dezembro de 2010

As borboletas!

Você deseja… Deseja por um bom e longo tempo, que exista alguém, que faça mais uma vez, seu coração bater, sua barriga doer, suas pernas e mãos tremerem… Eis que um dia, alguém, que convive contigo te sorri, em meio a esse sorriso, aquelas velhas borboletas adormecidas, extraordinariamente criam asas, e tentam de alguma forma saírem de dentro de sua barriga, coisa que você, e elas, sabem que não acontece. Você aprecia aquela sensação, e ao mesmo tempo tenta se recordar da ultima vez que tinha sentido aquilo, aquela sensação tão boa, tão… tão inexplicável. Você se recorda, e vê então que aquela sensação não é sentida há um bom e longo tempo. Você releva pelo simples fato, de já ter sentido isso, levemente, algumas outras poucas vezes. Releva. Eis que no outro dia, esse outro alguém, te beija e te abraça, e esse gesto parece ter durado o infinito, quanto parece também ser o melhor gesto que alguém fez por você. E lá se vai às borboletas inquietas acordarem mais uma vez e dão sinal de sua existência, só que dessa vez elas parecem gritar “Oi, eu existo, eu estou bem aqui” e dessa vez é impossível relevar, mesmo que queira essa sensação. Essa sensação boa se repete por quase uma semana, só que as borboletas já não estão mais sozinhas, com elas estão as mãos e pernas levemente tremulas, os olhos levemente brilhantes, e ao coração, bem, acredito que a ele não necessite definição certo? Só que nessa vida, nem tudo é pra sempre, infelizmente, e tudo o que é bom acaba. Ela só não acreditava que essa sensação ia acabar tão rápido, ela achava que dessa vez ia sentir algo que fosse realmente verdadeiro, e então, essa sensação teve que acabar, por causa de um motivo maior, que pouco importa e que não muda lá o sentindo do texto. Hoje ela agradece por ter sentido isso, afinal de contas foi bom.. foi bom relembrar a sensação, foi bom saber que as borboletas ainda estão vivas, e que o coração mesmo ferido, esta sempre pronto para um novo amor. :]

Um comentário:

Eveline Andrade disse...

Eu amo esse texto teu!
"O coração, mesmo ferido, está sempre pronto para um novo amor."
Nesse final, você me leu.

Beeijo amiga!